A TRADUÇÃO LITERAL DO TERMO
EM INGLÊS BABYWEARING É “VESTIR O BEBÊ”, MAS NÃO TEM NADA A VER COM
O ATO DE COLOCAR ROUPAS NO PEQUERRUCHO; PELO CONTRÁRIO, É A MÃE QUE COLOCA O
BEBÊ EM SI PRÓPRIA. BABYWEARING É O TERMO ADOTADO LÁ FORA PARA SE REFERIR AO
USO DE CARREGADORES DE TECIDO PARA LEVAR O BEBÊ SEMPRE JUNTO AO CORPO,
DISPENSANDO (OU MINIMIZANDO) A NECESSIDADE DE CARRINHOS, BEBÊS CONFORTOS,
CADEIRINHAS DE BALANÇO ETC.
Os carregadores de tecido vêm em muitos formatos – sendo
o sling de argola e o wrap sling os mais conhecidos – e seu uso, ao
contrário do que advertem as velhinhas palpiteiras na fila do supermercado ou
alguns pediatras desinformados, é super benéfico.
Este post pretende pontuar alguns desses
benefícios e ilustrar o argumento com imagens de mulheres (e um homem muy especial) que adotam
essa prática milenar, porém super atual. Com tantos estilos, modelos e
formatos, é quase garantido encontrar um que combine com você.
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Benefícios para o bebê
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* Desenvolvimento postural: o recém-nascido
tem a espinha dorsal naturalmente curvada e deitar com as costas retas não é
fisiológico nem faz bem para ele. O bebê prefere ficar em posição de sapinho,
como na imagem ao lado, pois é o natural para ele. Sem contar que bebês que
ficam o tempo todo deitados numa superfície plana ficam com a cabecinha
achatada, uma condição chamada plagiocefalia.
* Desenvolvimento emocional: o contato
constante com a mãe melhora o vínculo, proporcionando mais relaxamento, menos
estresse e crises de choro e mais autoconfiança. O contato pele a pele também
diminui a percepção de dor.
* Reduz a cólica: seja pelo movimento
constante, que lembra as condições uterinas, ou porque a posição mais vertical
diminui a possibilidade de refluxo, bebês que são carregados sofrem menos de
cólicas. Aliás, em culturas onde 100% dos bebês são carregados, não se ouve
falar em cólica (um conceito exclusivamente ocidental).
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* Propicia um estímulo na medida e uma
experiência mais ampla do mundo, visto que o bebê acompanha o adulto e não fica
restrito ao berço, ao bebê conforto ou ao tapete de atividades. Ao lado da mãe,
ele enxerga, escuta e sente o cheiro de uma grande variedade de coisas.
* Efeito canguru: se compreendemos que o
bebê humano nasce “prematuro” mesmo estando a termo, então o sling é o
acessório mais útil para os primeiros meses. Vários estudos foram feitos mundo
afora comprovando os benefícios fisiológicos do método canguru.
* Estimula o aleitamento: tão próximo da
mãe (e ainda por cima do lado dos seios!), o neném mama com mais frequência,
resultando em maior ganho de peso e mais saúde.
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Benefícios para a mãe
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* Conveniência: sair de casa para comprar
pão fresquinho, tomar um café com as amigas ou fazer uma caminhada não poderia
ser mais simples do que colocar o neném no sling, pegar a bolsa e se mandar!
Isso também vale para as tarefas e atividades domésticas.
* As horas passadas juntinhos permite a
formação de um vínculo muito forte, o que dá à mãe muita autoconfiança,
diminuindo o medo e a ansiedade, e reduzindo o estresse materno (levando,
inclusive, a índices mais baixos de depressão pós-parto).
* A proximidade do bebê aumenta a ocitocina
e facilita a descida do leite, contribuindo para a amamentação exclusiva. Sem
contar que o pano do carregador serve como “proteção” contra olhares
reprovadores de gente pudica e/ou machista que se incomoda com a amamentação em
público. Ninguém nem vai perceber que você está amamentando!
* Carregar o bebê no sling ou carregador de
pano distribui o peso de forma mais equilibrada, causando menos dor nos braços
ou na coluna (depois de um tempo eles pesam e os braços não aguentam!).
Se esses argumentos e as fotos
deslumbrantes não te converteram ainda, eis alguns motivos menos “científicos”
– mas não menos convincentes – para experimentar o babywearing:
* Carregar o bebê também é uma forma de
incentivar o vínculo do bebê com o pai. Já que ele não amamenta (e às vezes
teima em não dar banho nem trocar fraldas – tsc tsc tsc), carregar o
recém-nascido é uma forma de participar ativamente na rotina do filho. Se ele
estranhar, talvez essa foto o faça mudar de ideia:
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* O sling de pano, seja de argola, pouch ou
wrap, e os carregadores de tecido como o ErgoBaby viraram febre entre as
celebridades internacionais – e não estou falando das “alternativas”. Você
duvida? Pois olhe só:
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Fugindo dos paparazzi, Juia Roberts arrasa
com seu lindo sling de algodão estampado.
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* O sling não é só para “artistas” ou
“gente de vanguarda”: o exemplo que mais me inspirou foi esse da representante
parlamentar italiana Licia Ronzulli. Saca só:
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Espero ter mostrado aqui que babywearing não é
coisa de “bicho grilo” e que adotá-lo poderá ser muito gostoso, prático e super
“fashion”. E, com certeza, o seu bebê desfrutará e se beneficiará dos momentos
de aconchego e do tempinho a mais com você. O que pode ser melhor do que
isso?
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Fonte: A mãe que quero ser
SLIGADA DE OLINDA
Sábado, 20 de outubro de 2012
De 8:30h ás 11h
Rua Coronel Joaquim Cavalcante N 461 Amparo Olinda-PE.